Mais de 77,9 milhões de doses de vacina estão disponíveis em todo o Brasil para vacinação contra a influenza

Foto: Reprodução

O Brasil dispõe de 77,9 milhões de doses contra as cepas mais recentes de influenza, informou nesta segunda feira (4) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Segundo o ministro, o governo federal pretende imunizar 90% do público-alvo nas cerca de 38 mil unidades básicas de saúde (UBS) aptas a vacinar a população espalhadas pelo Brasil. O investimento no imunizante – que obedece às orientações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) – foi de cerca de R$ 1,2 bilhão.

“Nós sabemos que vamos atingir essa meta. primeiro porque nós temos doses, segundo porque temos capacidade de aplicar essas doses e terceiro porque a população brasileira tem uma cultura vacinal muito grande”, afirmou Queiroga.

Além da influenza, o Ministério da Saúde também busca ampliar a cobertura vacinal contra o sarampo, que tem como público-alvo 18,8 milhões de brasileiros. Queiroga informou que tem como meta alcançar 95% dessas pessoas. Neste primeiro momento, o governo já disponibilizou 12,9 milhões de doses de vacina contra a doença.

O Dia D – principal dia de mobilização em campanhas de vacinação – está previsto para acontecer em 30 de abril. Segundo Queiroga, é importante que as pessoas busquem os postos de saúde para tomar o medicamento e, assim, evitar complicações graves e internações.

“É importante tomar [a vacina] em qualquer época. As vacinas do Plano Nacional de Imunização (PNI) estão disponíveis. Gastamos mais de R$ 4 bilhões com vacinas para o PNI, fora a covid. O presidente Bolsonaro investiu cerca de R$ 30 bilhões em vacinas contra covid-19”, complementou.

Queiroga voltou a lembrar que as evidências científicas mais recentes não indicam reações ou contra indicações na aplicação de vacinas contra covid-19 juntamente com a vacina de influenza. “Um dos fatores que contribuiu para a menor cobertura da vacina da gripe no ano passado foi que,no princípio, não se administrava as duas vacinas no momento em que o indivíduo ia para a unidade básica tomar vacina. Aí a evidência médica foi sendo criada e os especialistas viram que não tem problema aplicar as duas vacinas”, explicou.

Agência Brasil

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