O prefeito do município de Serra do Mel, Josivan Bibiano de Azevedo (PL), recebeu esta semana, equipe da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Estado do Ceará, para fazer uma avaliação conjunta das pragas que ameaça o cultivo do cajueiro e buscar uma solução científica.
O município de Serra do Mel foi projetado para produzir caju e castanha no final dos anos 70-início dos anos 80. São 23 vilas, sendo que 22 rurais e uma administrativa. Na época da fundação, foram plantados 2,4 milhões de pés de cajueiros, que ao longo tempo, foi atacada por pragas.
O MOSSORO HOJE, diante da importância do caju e da castanha da Serra do Mel para a região de Mossoró, destacou este fato em reportagem.
Entre as pragas, está a mosca branca. Os cajueiros da época da fundação, em sua grande maioria já morreram em função das secas e as pragas. Os produtores de castanha e caju, com apoio do Poder Público, conseguiram replantar boa parte da copa do cajueiro, com uma variedade mais resistente.
Porém, não o suficiente para resistir as novas pragas, sendo necessário intervenção do Poder Público Municipal novamente para ajudar os colonos a superar estas pratas e aumentar a produção de caju e castanha. O caminho encontrado pelo prefeito Josivan Bibiano (foto abaixo – camisa branca) foi buscar apoio da ciência.
Quinta-feira, 10, os engenheiros da Secretaria de Agricultura, Glenda e Braz Lino, e o prefeito Josivan Bibiano receberam os pesquisadores da Embrapa para avaliar os males que vem assolando o cultivo do cajueiro, principal vetor da economia do município de pouco mais de 12 mil habitantes.
“Os profissionais da Embrapa recolheram algumas amostras e vão realizar análises em laboratório. Vamos aguardar qual a orientação que será repassada para que possamos tomar para amenizar os danos que vêm sendo causados por essas pragas nos cajueiros”, ressaltou o prefeito Josivan Bibiano.
O prefeito ressaltou ainda que solicitou a visita dos profissionais da Embrapa, tendo em vista ser um órgão que tem maior tecnologia para descobrir que tipo de praga está atacando fortemente a plantação de caju no município e qual a melhor saída.
“Essa visita é fruto de uma parceria do nosso município com o Sebrae e o Banco do Nordeste, que juntos estamos nos apoiando e buscando o melhor para o desenvolvimento da nossa cajucultura”, disse Josivan Bibiano, acrescentando que muitos dos colonos atualmente já cultivam o cajueiro consorciado com melancia, milho e feijão em regime de sequeiro.