Dia dos Pais prevê injeção de mais de R$ 10 milhões no comércio de Mossoró

Foto: Secom/PMM

Da Assessoria/Fecomércio-RN

A Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO/RN) divulgou os resultados da pesquisa de intenção de compras para o Dia dos Pais em Natal e Mossoró.  A data, que este ano será comemorada em 08 de agosto, contribui com o aquecimento das vendas, especialmente de artigos voltados ao público masculino em vários segmentos do comércio.

O objetivo do estudo foi identificar os perfis de compras e auxiliar empresários e lojistas a entenderem o que o consumidor deseja consumir, dando mais eficiência ao planejamento das vendas.

O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, explica que, ao todo, a expectativa é de que mais de R$ 50 milhões sejam injetados no comércio do Rio Grande do Norte, por ocasião da celebração, sendo mais de R$ 10 milhões somente em Mossoró.

Na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, 88 mil mossoroenses devem ir às compras no período que antecede o Dia dos Pais deste ano, o que representa uma injeção de pouco mais de R$ 10 milhões no comércio. O valor é 27,3% superior ao registrado na mesma pesquisa realizada em 2020, que movimentou cerca de 8 milhões de reais na economia do município.

Dos entrevistados, 47,7% pretendem presentear no Dia dos Pais, uma alta de 6,3 pontos percentuais em relação à intenção de consumo registrada no mesmo período de 2020 (41,4%). O preço médio que os consumidores mossoroenses revelaram estar dispostos a pagar por presentes será de R$ 117,40. Comparado à Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Pais do ano anterior, quando o preço revelado foi de R$ 106,25, houve um aumento nominal do valor médio de cerca de 10%.

Os produtos mais procurados são dos segmentos de Vestuário (50,7%), Perfumaria/Cosméticos (13,2%), Calçados/Acessórios (10,1%). Mais de 20% ainda não decidiram o que vão comprar para os pais (81,9%), maridos (22,9%), sogros (5,3%).

Para os mossoroenses que vão às comprar, os principais fatores a influenciar nas decisões são ofertas e promoções (60,8%), marca do produto com 22% das respostas, e a maioria dos entrevistados pretendem comprar um presente, com 59% das respostas. A preferência é pagar esse presente parcelado, usando o cartão de crédito, um aumento 11,6 pontos percentuais.

No ano passado, com as restrições de funcionamento para diversas atividades comerciais, houve forte elevação da intenção de compras via internet. Neste ano, com a flexibilização, 72,7% declararam pretender realizar compra do presente presencialmente em um estabelecimento, sendo que 44,1% dos mossoroneses pretendem comprar no comércio de rua (baixa de 7,1 pontos percentuais em relação a 2020) e 28,6% em shoppings (alta de 21,2 pontos percentuais em comparação com 2020). Outros 16,7% devem manter a preferência pelos canais de internet (redução de 5,2 pontos percentuais sobre 2020).

Quanto às celebrações, os dados da pesquisa de Mossoró revelam que 43,1% pretendem fazer alguma comemoração especial para celebrar a data, enquanto 55,9% disseram que não irão preparar nenhum um tipo de comemoração alusiva à data.

NATAL

De acordo com a pesquisa, cerca de 366 mil natalenses (47,8% dos entrevistados) devem ir às compras, o que representa uma injeção de, aproximadamente, R$ 44 milhões no comércio da capital potiguar.  O número é 22,2% maior do que o computado na mesma pesquisa realizada em 2020, que estimava movimento em torno de R$ 36 milhões na economia de Natal.

Na média, o consumo no Dia dos Pais 2021 em Natal será de R$ 119,49, de acordo com estudo da Fecomércio RN. O gasto é 8,1% nominalmente maior do que mostra a pesquisa em 2020 (R$ 110,50) e se refere ao gasto que o consumidor pretende fazer na data, considerando a compra de produtos.

Em Natal, as mulheres (52,6%) são a maioria entre aqueles que responderam à pesquisa e intencionam alguma compra no Dia dos Pais 2021. A maioria é jovem, com idades entre 18 e 24 anos (57,1%) e 25 e 34 anos (57,8%). Em relação ao grau de escolaridade, a maioria dos que vão às compras têm ensino superior ou mais (54,4%). E sobre a renda familiar, a intenção de consumo é maior entre os que possuem rendimentos de 5 a 10 salários mínimos (58,3%).

Tradicionalmente, serão os produtos mais buscados os itens de vestuário (56,6%); perfumaria/cosméticos (12,5%) e calçados e acessórios (9,9%); para presentear pais (80,3%); maridos (18,8%) e sogros (6,9%). Como consequência dos efeitos da pandemia, o fator preço é a principal preocupação dos entrevistados, que na hora de escolher o item para presentear devem buscar ofertas e promoções (66,1%).

A maioria dos entrevistados que irá presentear pretende comprar um item, com 65,5% das respostas. 27,3% comprarão dois produtos e 5,9% comprarão três ou mais. A modalidade a prazo ou cartão de crédito será o preferido para 54,6% dos entrevistados. O índice cresceu oito pontos percentuais em relação ao ano passado e mais de vinte pontos quando comparado com 2019. Sobre a forma de pagamento à vista ou cartão de débito, 40,8% dos que vão às compras pretendem utilizar essa modalidade.

Os locais onde as compras serão feitas são os shoppings (40,5%), o qual registrou um aumento significativo no segmento, cuja participação era de 11,5% em 2020. As compras no comércio de rua aparecem logo a seguir com 32,2% da preferência dos consumidores e as compras pela internet, que no ano passado lideravam as preferências, aparecem neste ano em terceiro lugar, com 17,1% das opções. Essa participação representou uma queda em referência à pesquisa do ano passado (33,5%).

Além do presente, 45,9% dos entrevistados afirmaram que pretendem proporcionar um evento especial no Dia dos Pais deste ano, seja um almoço/jantar em casa (24,8%), almoço/jantar na casa de algum familiar (16,8%), ou almoçar/jantar em algum restaurante ou fazer uma viagem (3,5%). Por outro lado, a maioria (53,1%) revelou que não pretende fazer nenhuma comemoração especial na data.

Percepção econômica

O levantamento da Fecomércio Rio Grande do Norte também quis saber o que o natalense e mossoroense pensa da atual situação econômica. Em Natal, 39,7% dos consumidores natalenses declararam como ruim ou péssimo o momento atual para compra de produtos; 41% consideraram regular; enquanto somente 19,4% dizem que a situação é ótima ou boa para aquisição de itens. Em 2020, 43,3% consideravam o momento ruim ou péssimo para compra de produtos; 42% acham regular e apenas 14,7% bom ou ótimo.

Em relação à situação financeira familiar, constatou-se que para 48,7% dos consumidores entrevistados não mudou quando comparada ao ano anterior. Entretanto, para 14,2% dos consumidores a situação financeira da família está um pouco melhor, e para 37,1% está pior quando comparada com 2020.

Mesmo diante de um cenário econômico de incertezas, 68,7% dos consumidores natalenses acreditam que a situação financeira familiar daqui a um ano estará melhor, para 24,7% permanecerá inalterada e, para 6,6% estará pior.

Em Mossoró, 41% dos consumidores avaliam como ruim ou péssimo este momento para compra de produtos; 39,1% afirmam que o momento é apenas regular; enquanto 20% dizem que a situação é ótima ou boa para aquisição de itens. Na mesma pesquisa realizada em 2020, 46,2% consideravam o momento ruim ou péssimo para compra de produtos; 40,8% regular e 13% bom ou ótimo.

Quanto à situação financeira das famílias, 53,4% dos consumidores afirmaram que a situação financeira familiar atual, comparada há um ano, permanece igual.

No entanto, para 33,4% a situação piorou, e para somente 13,2% melhorou. No ano passado, 41% declaravam estar em situação pior; 43,4% igual; e 15,6% melhor.

Apesar da atual situação financeira das famílias, 71,4% dos consumidores mossoroenses acreditam que a situação financeira familiar daqui a um ano estará melhor, para 23,7% permanecerá inalterada e, para 4,8% estará pior.

Pesquisa

A coleta das informações ocorreu no período de 07 a 18 de julho, nas duas cidades, por meio de entrevistas por ligações telefônicas. Em Natal, foram entrevistados 610 consumidores, distribuídos proporcionalmente por região administrativa do município, e em Mossoró, 500 pessoas. Ambas pesquisas tem um índice de confiança de 95% e um erro amostral aproximado de 4%.

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