O diretor da Sala de Imprensa Matteo Bruni: “O Santo Padre se vê obrigado a adiar a viagem apostólica” ao Congo e ao Sudão do Sul, prevista para o início de julho
O Papa Francisco se vê obrigado a adiar sua próxima viagem à África, que o teria levado à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul na primeira semana de julho, para uma data ainda a ser definida. Foi o que anunciou na manhã desta sexta-feira, 10 de junho, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.
Palavras de Bruni
“Aceitando o pedido dos médicos – declarou – e para não comprometer os resultados das terapias no joelho ainda em andamento, o Santo Padre, com pesar, é obrigado a adiar a Viagem Apostólica à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, prevista para realizar-se de 2 a 7 de julho, para uma nova data a ser definida.”
A peregrinação à África previa duas etapas no Congo, na capital Kinshasa e na cidade de Goma, e uma no Sudão do Sul, na capital Juba.
“Adiar não é cancelar”
“Adiar não é cancelar”, esclareceu Bruni, falando aos jornalistas. Houve resultados da fisioterapia, acrescentou ele, mas os médicos aconselharam o Papa a não colocar tudo em risco: o esforço excessivo, de fato, poderia trazer a situação de volta, fazendo com que a melhoria alcançada se perdesse.
Welby: rezo por meu querido irmão Francisco
Em uma declaração, o arcebispo de Cantuária, na Inglaterra, e primaz da Comunhão Anglicana, Justin Welby, que teria compartilhado com o Papa e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, Iain Greenshields, a etapa no Sudão do Sul para a “Peregrinação Ecumênica da Paz” – disse que estava orando por seu “querido irmão o Papa Francisco”. “Compartilho seu pesar pelo adiamento de nossa visita ao Sudão do Sul”, afirma Welby, “continuo a rezar pelo povo do Sudão do Sul, seus desafios e suas esperanças de paz e espero fazer esta visita histórica em uma data posterior”.